quarta-feira, 18 de julho de 2012

O tempo pra mim

O tempo pra mim 
Aos 10 anos, meus atos eram baseados no aprendizado, no entendimento do certo e errado, na imitação e no meio no qual eu me encontrava. Eu crescia!
Aos 15 anos, meus atos seguiam sendo baseados nos mesmos princípios, mas eu reconhecia o agir com emoção. Eu sonhava!
Aos 17 eu agia com a razão e com o coração, me importava sim com o certo e errado, mas não sabia ver o que era melhor pra mim. Eu vivia!
Aos 21 eu entendi que eu era a pessoa mais importante da minha vida e comecei a agir com foco na construção de alicerces e na defesa da minha opinião. Eu procurava!
Aos 25 eu entendi que a sociedade é hipócrita, valoriza padrões, rotula pessoas e cria paradigmas que muitos “cabeça de vento” acham bonito seguir. Eu agia sem medo, porque sabia do amor que me cercava, da fé que me embalava e da força que eu tinha. Eu amadurecia!
Aos 27 eu compreendi que a vida é feita de escolhas e também de abdicações. Que não dá para ter tudo na vida, mas dá sim para lutar pelo que eu realmente quero. Que meus atos agora precisam estar de acordo com meus planos. Eu sonho, eu conquisto, eu realizo!

*Ana Carolina Costa é jornalista

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